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domingo, 14 de outubro de 2012

Gol de Placa: Marcelinho Carioca 1996

Se o Corinthians era a vítima preferia de Pelé (foram 51 gols em 50 jogos), seu filho Edinho sofreu do próprio Timão um dos gols mais bonitos que a Vila Belmiro já viu após a aposentadoria de seu pai.

Foi em 11 de Fevereiro de 1996, em um jogo válido pelo Campeonato Paulista: Santos 2-2 Corinthians. Veja na narração de Alexandre Santos.

Marcelinho faz um gol de placa na Vila Belmiro.

Mande suas sugestões para a seção Gol de Placa!

sábado, 13 de outubro de 2012

Times Históricos: Ajax 1970-1973

A obra prima de Rinus Michels iria se consolidar com a Laranja Mecânica na Copa de 1974, porém a base deste time começou a ser construída por ele mesmo, anos antes, no Ajax.

Foto oficial do Ajax, tri-campeão europeu, em 1973

Liderados por Johan Cruyff, o "Totaal Voetbal" sonhado por Michels, começou a tomar forma. Na temporada 1970-1971, o Ajax teve pela frente o Nëntori Tirana (Albânia), Basel (Suíça), Celtic (Escócia) e Atlético de Madrid (Espanha) até chegar à final diante do Panathinaikos (Grécia), do técnico Fèrenc Puskas. Em 2 de Junho de 1971, no Estádio Wembley, em Londres, não houve dúvidas de que a título iria para os holandeses - Dick van Dijk (5') e Arie Haan (87') fizeram os gols do jogo. Veja o video da primeira conquista, no trecho no documentário da série ESPN Classics.

Final do Europeu 1970-1971: Ajax 2-0 Panathinaikos

Na temporada 1971-1972, já sob o comando do romeno Stefan Kovacs, o atual campeão teve pela frente o Dynamo Dresden (Alemanha Oriental), Olympique Marseille (França), Arsenal (Inglaterra) e Benfica (Portugal). Na final, um show de Cruyff contra a forte Internazionale (Itália), com dois gols marcados (47' e 78'). O jogo ocorreu em 31 de Maio de 1972, no Estádio De Kuip, em Rotterdam.

Final do Europeu 1971-1972: Ajax 2-0 Internazionale

Em 1972-1973, CSKA Sofia (Bulgaria), Bayern München (Alemanha) e Real Madrid (Espanha) foram eliminados. A decisão ocorreu em 30 de Maio de 1973, no Estádio Estrela Vermelha, em Belgrado. Johnny Rep marcou o único gol do jogo aos 4', e o Ajax sagrou-se tri-campeão ao bater o Juventus (Itália).

Final do Europeu 1972-1973: Ajax 1-0 Juventus

Johan Cruyff, Arie Haan, Johnny Rep, Ruud Krol, Johan Neeskens, Piet Keizer e Wim Suurbier seriam liderados novamente por Rinus Michels em 1974, encantando o mundo na versão mais perfeita do Futebol Total, a inovadora maneira de jogar em que os jogadores não guardavam posição e apareciam por todos os lados do campo.

Obs.: O Ajax desistiu da disputa do Mundial Interclubes nos anos de 1971 e 1973. Os holandeses disputaram apenas em 1972, quando venceram o Independiente (Argentina): 1-1 em Avellaneda, 3-0 em Amsterdam.

Johan Cruyff: craque e capitão do Ajax tri-campeão

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Campeonato Paulista 1993: Palmeiras 4-0 Corinthians

Faziam 16 anos que o Palmeiras não ganhava um título sequer. Na temporada 1993, a equipe trazia várias novidades. O patrocínho da empresa italiana Parmalat vinha com tudo, contratando craques como Edmundo, Roberto Carlos, Zinho. O Palestra vinha muito forte para o primeiro compromisso do ano, o Paulistão, que contava com o São Paulo, campeão mundial, os fortes times do interior, surpreendentes nos anos anteriores: Bragantino, Novorizontinho, Mogi-Mirim.

Mas na final, a equipe de Vanderlei Luxemburgo teve pela frente seu maior rival, o Corinthians. Na primeira partida, o Timão venceu por 1 a 0, e colocou a pressão toda para o adversário.

No dia 12 de Junho de 1993, Palmeiras e Corinthians disputaram a segunda partida, no Morumbi, para mais de 104 mil espectadores. Luxemburgo mandou a campo: Sérgio, Mazinho, Antonio Carlos, Tonhão e Roberto Carlos; César Sampaio, Daniel e Zinho; Edílson, Edmundo e Evair. O Corinthians de Nelsinho Baptista estava escalado com: Ronaldo, Leandro, Marcelo Djian, Henrique e Ricardo; Marcelinho Paulista, Ezequiel, Neto e Paulo Sérgio; Adil e Viola.

O Palmeiras precisava vencer por qualquer placar para levar a decisão para a prorrogação. Zinho marcou aos 36'. No segundo tempo, Evair (74') e Edílson (83') ampliaram. O Verdão precisaria apenas de um empate no tempo extra para levar o título.

Gols do jogo, na narração de José Silvério.

A prorrogação teve emoção de sobra. Mas era dia do Palmeiras sair da fila! Evair foi o herói do título, marcando aos 10'. O Palmeiras voltava às glórias, sobre o maior rival.

Palmeiras Campeão Paulista 1993 (Mazinho, Roberto Carlos, Tonhão, Sérgio e Antonio Carlos; Edmundo, Daniel, Evair, Edilson e Zinho)

Nos links abaixo, você pode ver o jogo na íntegra:




Sarrafadas, carrinhos e afins...

Pode ser a antítese do talento, um crime ao bom futebol ou um afronte ao esporte, mas vale lembrar algumas "sapatadas" que deram ibope nos últimos anos.

Começamos com Bedoya, meio-campo colombiano que alcançou a marca de 41 cartões vermelhos com esta singela agressão:


A homenagem de Coelho a Kerlon após o drible da foca:


Vamos agora a uma compilação dos "melhores momentos" da EURO 2012:








E o que dizer deste Old Firm (Celtic X Rangers) então, uma verdadeira demonstração do futebol viril:


Durante o amistoso Brasil X USA em Junho, tivemos essa levantada de Jones em Neymar:



Uma clássica, Felipão erguendo Batista:






E pra fechar, a tatuagem de De Rossi:





Se você se recorda de alguma sarrafada que merece estar aqui, relembre no comentários que ela terá o devido espaço no post.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Deu Zebra: Once Caldas - Libertadores 2004

Jogadores do Once Caldas com as medalhas e a Taça Libertadores

Imagine uma edição da Taça Libertadores com Boca Juniors, River Plate, Vélez Sarsfield, Cruzeiro, Santos e São Paulo tendo como campeão o Once Caldas da Colômbia (Quem???). Pois esta foi uma das maiores zebras já vistas no mais importante torneio sulamericano.

A Corporación Deportiva Once Caldas se credenciou a disputar a Taça Libertadores de 2004 por ter sido o campeão do Torneio da Apertura da Colômbia em 2003 (seu único título havia sido conquistado em 1950!!!) e caiu no Grupo 2, ao lado de Vélez Sarsfield, Unión Maracaibo da Venezuela e Fénix do Uruguai.

Pois bem, o Once Caldas terminou a fase de grupos com a 1ª colocação disparada, com 13 pontos, contra 8 do outro classificado, o Unión Maracaibo e 7 do eliminado Vélez, o Fénix amargou a lanterna com 5 pontos. Foram 4 vitórias, 1 empate e 1 derrota, com 11 gols marcados e 6 sofridos.

Nas oitavas-de-final, vem o Barcelona do Equador e junto com ele 2 jogos sofridos, empate sem gols em Guayaquil e no jogo de volta, 1x1 e decisão por pênaltis, com a classificação após uma vitória por 4x2 na série.

O primeiro grande desafio surge nas quartas-de-final, contra o Santos de Robinho e Diego. Empate por 1x1 no jogo de ida, na Vila Belmiro, na volta, o estádio Palogrande viu a primeira surpresa promovida por Los Blancos, Valentierra marca o gol único da partida e sacramenta a classificação para a semifinal.

Na semifinal outro grande clube brasileiro, o forte time do São Paulo, que contava com Lugano, Grafite, Luis Fabiano, Gustavo Nery e Diego Tardelli entre outros. O jogo de ida no Morumbi terminou 0x0, mas contou com um lance inusitado, provocado pelo goleiro colombiano Henao (3:09 do vídeo). Ao defender um chute de Luis Fabiano, Henao colocou a bola no chão e simplesmente rolou a bola com a testa antes de repô-la em jogo. A volta em Manizales teve contornos de um legítimo drama, até os 44:52 do 2º tempo, o jogo permanecia empatado em 1x1, até que Agudelo recebeu lançamento, cortou a zaga e mandou rasteiro no gol de Rogério Ceni. O Once Caldas estava na final da Libertadores 2004. O adversário: Boca Juniors, após 2 duelos eletrizantes contra o eterno rival River Plate.


 

Na decisão, o atual campeão, o fortíssimo Boca Juniors de Pato Abbondanzieri, Clemente Rodriguez, Schiavi, Burdisso, Battaglia, Schelotto, com Iarley usando a camisa 10 e Carlos Tévez sendo o craque do time. No 1º confronto, o Once Caldas surpreendeu novamente e manteve seu retrospecto de segurar o resultado por 0x0 fora de casa, mas desta vez foi contra uma Bombonera lotada por mais de 57 mil torcedores empurrando todo o tempo. A volta, no Palogrande, começou com um golaço de Viáfara, uma bomba de fora da área logo aos 7 minutos do 1º tempo, para delírio da torcida local, mas aos 6 do 2º tempo, Burdisso sobe mais que a zaga colombiana e empata o jogo, levando a decisão para os pênaltis, onde brilhou novamente a estrela de Henao, com o acostumado Boca perdendo todas as suas 4 cobranças (Schiavi, Cascini, Burdisso e Cángele perderam), ao Once Caldas coube a converter duas das cobranças (Soto e Agudelo, Viáfara e Ortegón perderam) e conquistar a Taça Libertadores 2004, levando ao Mundial Interclubes contra o Porto, outra zebra do ano de 2004.

Abaixo os melhores lances e a comemoração dos jogadores e torcida, com a narração local.



domingo, 7 de outubro de 2012

Gol de Placa: Ronaldinho 1999

Olha o que ele fez! Olha o que ele fez! Olha o que ele fez!


Era estréia do Brasil na Copa América 1999, no Paraguai. Vencemos a Venezuela por 7 a 0, não foi dos jogos mais difíceis, mas foi inesquecível por causa desta obra de arte do garoto Ronaldinho.

Faça sua sugestão de gol de placa para a próxima semana.

Abraço!

sábado, 6 de outubro de 2012

Times Históricos: Internacional 1975-1976

Em 1975 foram 30 jogos, 19 vitórias, 8 empates e 3 derrotas; 51 gols a favor e 12 contra. Campeão Brasileiro. Em 1976, 23 jogos, com 19 vitórias, 1 empate e 3 derrotas. Bicampeão Brasileiro, após conquistar pela 8ª vez consecutiva o título gaúcho.

Internacional: Bi-Campeão Brasileiro 1975-1976

O Internacional da década de 70 é, com certeza, um dos maiores times que o Brasil já viu. O técnico Rubens Minelli conseguiu montar um belo elenco, a começar pela segurança de um dos maiores goleiros da história: Manga, que voltava ao futebol brasileiro depois de brilhar com a camisa do Nacional de Montevidéu. O iluminado Elías Figueroa era o capitão e cherife daquela equipe, e autor do gol que deu o título de 1975, na final contra o Cruzeiro (1-0 - video).

Final do Brasileiro 1975: Inter 1-0 Cruzeiro

O meio-campo era o celeiro de craques daquele time. Contava com os ídolos Paulo Roberto Falcão, Paulo César Carpegiani (até 75), Batista (a partir de 76) e Caçapava. O ataque era extremamente eficiente, tinha Lula e Valdomiro nas duas campanhas. Flávio esteve em 1975 e foi o artilheiro da competição com 16 gols. A mesma coisa aconteceu com Dadá Maravilha, em 1976, com os mesmos 16 gols. Dadá e Valdomiro marcaram os gols do segundo título nacional, vencendo o Corinthians na final por 2-0 (vídeo).

Final do Brasileiro 1976: Inter 2-0 Corinthians

O toque de bola, a inteligência de seus jogadores, o bom posicionamento, a raça gaúcha. Jogo após jogo, o Colorado dava mostras de que marcaria história. Um dos gols mais emblemáticos daquele time foi marcado por Falcão, contra o Atlético Mineiro em 76: a famosa tabelinha de cabeça - Darío recebeu de Figueroa e passou para Falcão, que tocou para Escurinho devolver para Falcão estufar as redes.

Gol de Falcão após tabelinha de cabeça, em 1976.

O Internacional perderia a hegemonia nos anos seguintes, mas com a maioria dos remanescentes do bi-campeonato, voltaria a brilhar no ano de 1979, conquistando o tri-campeonato de maneira invicta, já sob o comando de Ênio Andrade.




sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Hino da Semana: América-RJ

Hei de torcer, torcer, torcer...Hei de torcer até morrer, morrer, morrer...Pois a torcida americana é toda assimA começar por mimA cor do pavilhão é a cor do nosso coraçãoEm nossos dias de emoçãoToda torcida cantará esta cançãoTra-la-la-la-la-laTra-la-la-la-la-laTra-la-la-la-la
Campeões de 13, 16 e 22Tra-la-laTemos muitas glóriasE surgirão outras depoisTra-la-laCampeões com a pelota nos pésFabricamos aos montes, aos dezNós ainda queremos muito maisAmérica unido vencerás! 

Uma consideração e uma admiração: o hino foi composto por Lamartine Babo, que teve a tarefa de compôr os hinos dos 6 principais clubes do Campeonato Carioca de 1949, patrocinado pelo programa de eádio Trem da Alegria. Lamartine compôs primeiramente o de seu time de coração, o América, hino este que considero o mais bonito de todos os clubes brasileiros.

Camisa da Semana: Brasil 2010


Hoje uma camisa de gosto duvidoso, porém interessante, mas que traz uma triste lembrança ao torcedor brasileiro. A camisa away usada pela Seleção Brasileira no ano de 2010, mais precisamente na Copa do Mundo.
A sempre elegante camisa azul da Seleção contou, neste modelo, com bolinhas amarelas espalhadas pela camisa, gola amarela e uma listra horizontal na manga, sendo que no modelo vendido ao torcedor, a listra do lado esquerdo contava com 5 estrelas referentes ao pentacampeonato.




A camisa foi utilizada apenas duas vezes, a 1ª no amistoso preparatório contra o Zimbábue e no decepcionante confronto contra a Holanda pelas Quartas-de-Final da Copa de 2010. Em ambas foi utilizada na tradicional combinação com calções brancos e meias azuis.
Um detalhe interessante (o post será atualizado com uma foto do mesmo) é a inscrição "Orgulho e Amor", localizada no verso do escudo, do lado de dentro da camisa. Vale uma menção pessoal a esse detalhe: só fui reparar que ele existia quando tirei a camisa logo após o jogo contra a Holanda.

Segue a camisa em uma versão digamos, estilizada:



Devido ao rigoroso inverno sulafricano, a Nike preparou um agasalho para "combinar" com cada camisa na entrada dos times e execução dos hinos, eis a versão respectiva a nossa camisa.


O "destaque" com a camisa fica por conta do "show" de Felipe Melo, uma assistência perfeita para o gol de Robinho, seguida de 2 presepadas que culminaram na expulsão quando já perdíamios por 2x0.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

UEFA Champions League 2004-2005: Milan 3-3 (2-3) Liverpool

One night in Istanbul
(Uma noite em Istanbul).

A capital turca recebeu pela primeira vez na história a final da UEFA Champions League. Foi na noite de 25 de Maio de 2005, no Estádio Olímpico Atatürk. Milan vs. Liverpool.


O Milan, campeão dois anos antes, era o favorito. Tinha estrelas como Shevchenko, Kaká, Dida, Maldini, Seedorf, Pirlo, Crespo. Era dirigido pelo multi-campeão Carlo Ancelotti. A defesa era sólida, o meio campo criativo, Kaká e Sheva viviam grande fase. 

Naquela noite, Ancelotti escalou Dida, Cafu, Jaap Stam, Alessandro Nesta e Paolo Maldini; Andrea Pirlo, Gennaro Gattuso, Clarence Seedorf e Kaká; Hernán Crespo e Andriy Shevchenko.

O Liverpool era realmente um azarão. Chegar à final eliminando favoritos como Juventus e Chelsea já parecia um grande feito para os comandados de Rafa Benítez, que fazia sua primeira temporada comandando os Reds. Mas eles queriam mais, e mandaram a campo Jerzy Dudek, Steve Finnan, Jamie Carragher, Sami Hyypiä e John Arne Riise; Xabi Alonso, Djimi Traore, Steven Gerrard, Harry Kewell e Luís García; Milan Baros era o único atacante.

One Night in Istanbul - Part I

Maldini fez o primeiro gol do Milan logo no primeiro minuto de jogo. Mesmo com a desvantagem, o Liverpool não conseguia sair para o ataque, e os rossoneros dominavam. E conseguiram o segundo gol aos 39' com Crespo. O argentino também fez o terceiro aos 44'. Fim de primeiro tempo: Milan 3-0. Tudo parecia decidido.

One Night in Istanbul - Part II

Quando as equipes voltaram do vestiário, percebia-se que nada iria mudar. O início do segundo tempo foi como todo o primeiro, com domínio do Milan. Até que aos 54', o capitão Gerrard diminuiu para os Reds. Dois minutos depois, Vladimir Smicer fez o segundo dos ingleses. A partir daí, a tensão tomou conta do jogo. O Liverpool se inflamou e o Milan recuou, sentia a pressão. Aos 60', o árbitro espanhol Manuel Mejuto González marcou pênalti. Era a chance do Liverpool  nos pés de Xavi Alonso, que perdeu, mas no rebote empatou o jogo. Na meia hora restante, muitas chances de gol, a cada lance, mais emoção. Fim do segundo tempo: 3-3.

One Night in Istanbul - Part III

O jogo foi para a prorrogação, os nervos continuavam a flor da pele. Na melhor oportunidade de gol, Dudek fez um milagre num chute a queima roupa de Shevchenko, num lance que poderia ter decidido o título. Não houve gols no tempo extra. O duelo Dudek vs. Shevchenko agora aparecia em novo momento crucial: a quinta cobrança do Milan, quando o marcador apontava Liverpool 3-2. Novamente o goleiro polonês foi o vencedor. O Liverpool provava que nada seria impossível naquela noite em Istanbul.


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Momento Magu: Oséas 1998 & 2000

Certa vez, jogávamos uma pelada entre amigos, uma das poucas que teve a presença de nosso querido Magu. A partida terminou 3-2 para o adversávio. Magu fez os cinco gols.

Pela Copa João Havelange em 2000, Internacional e Cruzeiro se enfrentavam no Beira Rio, em Porto Alegre. Deu empate em 1-1. Oséinha da Bahia fez os dois.


O mesmo Oséas, em 1998, já havia marcado um golaço contra as próprias redes, num clássico entre Palmeiras e Corinthians. Que faaaase, hein Oséas!!


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Deu Zebra: Criciúma - Copa do Brasil 1991

Jogadores do Criciúma dão a volta olímpica, na comemoração do título da Copa do Brasil 1991.

A Copa do Brasil foi criada em 1989 e reunia inicialmente apenas os campeões estaduais. O torneio, disputado na forma de confrontos eliminatórios (mata-mata) passaria a colecionar zebras a partir dos anos. E a primeira delas apareceu em 1991, em sua 3ª edição.

O Criciúma Esporte Clube, de Santa Catarina, chegava à maior conquista de sua história, sob o comando do jovem treinador Luís Felipe Scolari, batendo na final o poderoso Grêmio, de Porto Alegre. O time-base do Tigre tinha Alexandre; Sarandi, Vilmar, Altair (Wilsão) e Itá; Roberto Cavalo, Gélson e Grizzo; Zé Roberto, Soares e Jairo Lenzi.

Felipão, nos tempos de Criciúma - seu primeiro título de expressão.

A campanha começou com um empate (1-1) e uma vitória (4-1) sobre o Ubiratan, do Mato Grosso do Sul.  Na segunda fase, a primeira surpresa: os catarinenses eliminaram o Atlético Mineiro, com duas vitórias (1-0 e 1-0). Nas Quartas de Final, o adversário foi o Goiás - empate em Goiânia (0-0) e uma vitória arrasadora no Heriberto Hülse (3-0).

Nas semifinais, o Tigre teve pela frente o Clube do Remo, que havia deixado Vasco da Gama e Vitória para trás. Logo no jogo de ida, em Belém, a equipe de Felipão não deu chances ao adversário e venceu por 1- 0. Em Criciúma, outra vitória (2-0) classificou o time à final. Veja abaixo os melhores momentos da semifinal:


O adversário da Final era o Grêmio, campeão dois anos antes, invicto até então, e que havia eliminado Corinthians e Coritiba. O jogo de ida ocorreu no Olímpico, em Porto Alegre. Os catarinenses surpreenderam logo aos 15', marcando com Valmir. O jogo transcorreu com muita pressão gremista, que só conseguiu o empate aos 83', com Maurício. Veja o vídeo.


O resultado dava à equipe de Felipão o direito de jogar por um empate sem gols no jogo de volta, no Heriberto Hülse. E foi exatamente o que aconteceu. O Criciúma jogou pensando no regulamento e segurou o 0-0 até o fim, surpreendendo a todos para conquistar a Copa do Brasil de 1991.


Nas próximas segunda-feiras, mais zebras virão! Deixe sua sugestão.

Abraço